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Hoje em dia, as cidades não se desenvolvem no mesmo ritmo que os desafios da vida urbana. De acordo com muitos especialistas, as cidades inteligentes são a melhor estratégia que temos para contra-atacar esses desafios. Joe Hopper, o fundador do projeto Smart City Hamburgo, acredita firmemente no atendimento das necessidades dos cidadãos por meio de políticas de cidades inteligentes. DADO O AUMENTO DO INTERESSE NA IMPLEMENTAÇÃO SMART CITY, EM OUTROS POSTS, RELATAMOS ALGUNS DOS EXEMPLOS MAIS NOTÁVEIS DAS CIDADES INTELIGENTES AO REDOR DO MUNDO, ASSIM PODEMOS EVIDENCIAR QUE ESTÁ FRENTE A UM PLANO DE AÇÃO REAL PARA UM FUTURO MELHOR, NÃO SENDO ALGO PASSAGEIRO. Em posts anteriores, cobrimos em nosso blog vários exemplos de implementação bem-sucedida de cidades inteligentes. Primeiro, falamos sobre a trajetória de Barcelona, que se tornou um ponto de referência para outras cidades, buscando começar no caminho de uma cidade inteligente. Também exploramos o Sidewalk Toronto, um projeto único que prevê a construção de um bairro visionário inteligente de 325 hectares nas margens do Lago Ontário. Em terceiro lugar, cobrimos vários projetos de futuras cidades inteligentes no México e os esforços feitos por grandes cidades como a Cidade do México e Monterrey para melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos por meio de novos recursos inteligentes. Também abordamos o tema da dimensão social do desenvolvimento urbano e como pequenas mudanças em nosso modo de construir podem ter repercussões importantes para as pessoas que a habitam este entorno.
Para as populações urbanas, os próximos anos estão cheios de desafios: a população mundial está em constante crescimento, assim como a taxa de urbanização, já estamos consumindo mais recursos do que podemos fornecer, as redes de energia estão desatualizadas e os investimentos nessas instalações não são páreo às necessidades previstas. Dada a magnitude das mudanças à nossa frente, agora seria um bom momento para agir.
Na sua masterclass, Joe Hopper, consultor de gestão da SCALIAN, explica os motivos por trás da sua decisão de lançar uma iniciativa de cidade inteligente Bottom-Up em Hamburgo. Dado seu histórico e seu conhecimento de como estabelecer estruturas industriais e sistemáticas complexas, ele considerou sua responsabilidade para tomar alguma iniciativa. Quando a cidade de Hamburgo e Cisco, um desenvolvedor de software, assinaram um acordo de colaboração para tornar Hamburgo inteligente em 2050, Joe Hopper sentiu que um dos elementos-chave - o povo de Hamburgo - havia sido excluído do processo.
Em sua opinião, as idéias e preocupações das pessoas devem ser levadas em conta, já que o propósito de uma cidade inteligente é criar uma cidade sustentável, socialmente inclusiva, verde, móvel e tecnologicamente avançada que possa atender às necessidades de sua população.
Smart City Hamburgo foi lançado através de vários eventos Meetup e outras plataformas de mídia social. Depois de apenas algumas semanas, havia mais de 400 membros registrados e, 12 meses depois, a comunidade cresceu para mais de 700 membros. As reuniões da Smart City Hamburgo são lugares onde os membros podem abordar coletivamente suas maiores preocupações (por exemplo, a falta de moradia) e apresentar suas proposições (por exemplo, mais espaços verdes) Para Hopper, a comunidade é a espinha dorsal da Smart City Hamburgo: eles trazem problemas e falam sobre possíveis soluções durante as mesas-redondas. Também é importante o fato de que a comunidade de 700 pessoas cria muito “buzz”, o que ajuda a aumentar a conscientização geral. Hoje, a Associação de Transporte de Hamburgo é uma das co-organizadoras das atividades para desenvolver conceitos de mobilidade inteligentes e sustentáveis.
Os veículos autônomos estão no centro de três compartimentos principais do transporte de Hamburgo: compartilhamento de iniciativas, transporte público local, serviços sob demanda (como o Uber).
Em sua apresentação, Joe Hopper também apresenta um protótipo onde acima de cada compartimento do trem foi instalado um bar específico, que mudou sua cor com base nos assentos disponíveis no vagão. Eles esperam melhorar o protótipo através do feedback que receberam e este projeto foi implementado em todas as estações de Hamburgo.
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