Em 25 de junho, o Senado brasileiro aprovou o novo projeto de marco regulatório que estimula a participação de empresas privadas no setor. A previsão de investimento no modelo é de até R$ 700 bilhões. Hoje em dia, 100 milhões de pessoas dependem da coleta de esgoto e 34 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada. O novo marco de saneamento básico tem como objetivo universalizar o saneamento básico até 2033 e garantir, além de 99% de cobertura para abastecimento de água potável, 90% de cobertura para coleta e tratamento de águas residuais. As empresas que participam das licitações devem se comprometer com os objetivos a serem alcançados durante estes 13 anos. Em outras palavras, para as empresas que prestam seus serviços isso significa que todos os contratos ficam condicionados à capacidade para universalizar a prestação dos serviços. O saneamento básico do Brasil será regulado pela ANA (Agência Nacional de Águas) e o Comitê Interministerial de Saneamento, que será criado para esta ocasião, ambos vinculados ao Ministério do Desenvolvimento Regional. Seu principal objetivo seria assegurar a implementação da política federal de saneamento básico e de coordenar a alocação de recursos financeiros. Um dos pontos-chave desta nova estrutura é permitir uma maior presença do setor privado e acelerar a prestação de serviços em geral. Devido a isto, o investimento no setor, tanto público como privado, deverá aumentar e estima-se que para cada R$ 1 bilhão investidos, serão gerados 60 mil novos empregos. Também é importante concordar que, além do investimento, o saneamento básico é um dos principais determinantes da economia de um país e, portanto, traz outros benefícios econômicos para o Brasil. Os projetos de saneamento, sendo uma questão multidisciplinar, podem ser facilitados pelo uso da metodologia BIM. A riqueza de informações contidas nos alinhamentos pode ser considerado o principal ganho com a modelagem para obras lineares. Por isso, no Master Internacional em BIM Management para Infraestruturas, Engenharia Civil e GIS, os participantes têm a possibilidade de entrar na Modelagem de Sistemas de Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário e trabalhar de forma colaborativa em projetos com este enfoque.